Vítima há 7 anos, Moranguinho diz que não sofria com Naldo

Famosa explicou motivo pelo qual resolveu dar mais uma chance ao cantor

15/05/2018 10:26 / Atualizado em 05/05/2020 10:34

Naldo Benny e Mulher Moranguinho
Naldo Benny e Mulher Moranguinho

Ellen Cardoso, mais conhecida como Mulher Moranguinho, voltou a falar sobre a reconciliação com Naldo Benny, após ser vítima de agressão por parte do cantor, em entrevista ao “Programa do Porchat”, da Record TV, que foi ao ar na madrugada desta terça-feira, 15.

Com o marido sentado ao lado, a ex-dançarina disse que o agressor merecia uma nova chance de tentar se redimir, pois ela não sofria como as mulheres que vivem em relacionamentos abusivos sofrem.

“Claro que existem situações de mulheres que realmente são maltratadas a vida toda, esse não era meu caso. Eu sabia que meu marido tinha um problema e ele precisava se tratar”, disse ela, que apanhou do funkeiro durante sete anos.

  • ATENÇÃO: no momento da agressão, a vítima deve acionar o serviço de denúncia 180 ou a Polícia Militar, ligando para o 190. 

Naldo, por sua vez, concordou que era necessário procurar tratamento: “Fazer terapia, tocar na ferida, é difícil demais. Não fui porque ela foi para a delegacia, eu estava enojado de mim. Fui entendendo que tinha ciúmes demais. Quando alguém chegava para ela e falava algo, eu ficava um monstro. A maneira que eu conduzia as coisas de forma muito radical sufocava a Ellen. Sempre fui muito desconfiado com tudo”.

Em dezembro de 2017, Naldo foi preso em sua casa no Rio de Janeiro, após agredir Ellen com chutes, socos e puxões de cabelo. A famosa saiu de casa e fez corpo de delito, e a polícia encontrou uma arma na residência.

Após cinco meses, Moranguinho resolveu perdoar o marido e reatou o casamento.

Veja como denunciar a violência doméstica:

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.

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