Vizinho diz ter matado menina Emanuelle em vingança contra a mãe dela

Monstruosidade: homem matou a menina porque a mãe dela não deixava a pequena brincar com o enteado do assassino

14/01/2020 13:36

Na noite desta segunda-feira, 13, foi encontrado o corpo da menina Emanuelle Pestana de Castro, que estava desaparecida desde a última sexta-feira, 10, depois de brincar em uma praça em Chavantes, interior de SP. Segundo informações da Polícia Civil e Militar, ela foi morta a facadas.

O suspeito do crime, Agnaldo Guilherme Assunção, de 49 anos, vizinho da família da menina, afirmou à polícia que assassinou a menina por vingança contra a mãe dela, e indicou onde estava o corpo da pequena. Após a confissão, equipes de policiais foram até o local e encontraram a menina morta ao lado de um córrego.

Caso Emanuelle: vizinho confessa ter matado a menina em vingança contra a mãe dela
Caso Emanuelle: vizinho confessa ter matado a menina em vingança contra a mãe dela - Arquivo Pessoal

No corpo da menina, a perícia identificou marcas de faca nas costas e no peito. Agnaldo foi preso e levado para a cadeia. À polícia, ele contou que matou Emanuelle por vingança contra a mãe, uma vez que a mulher não permitia que a filha brincasse com o enteado dele. Um monstro!

O corpo da pequena Emanuelle foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde será realizado corpo de delito. O exame deverá constatar a causa da morte e se houve estupro. O velório e enterro da garota vai ser nesta terça-feira, 14.

Violência infantil

Casos como o da menina Emanuelle infelizmente são comuns no Brasil, um dos países do mundo em que mais se mata crianças e jovens. O país é líder no ranking de violência infantil da América Latina. No recorte nacional, três em cada dez pessoas conhecem pessoalmente uma criança que já sofreu violência.

Como denunciar?

Como nos casos de racismo, homofobia e outras violações de direitos humanos, qualquer cidadão pode fazer uma denúncia anônima sobre casos violência infantil pelo Disque 100. A denúncia será analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos, respeitando as competências de cada órgão.

Veja aqui mais informações para ajudar na luta contra a violência infantil.