Alexandre Frota é a síntese da mentira da ética da Era Bolsonaro

A promessa da Era Bolsonaro era simples: ética.
E empolgou dezenas de milhões de brasileiros.
Nessa ética, defesa da honestidade e da transparência.
Cargos seriam ocupados apenas pelo critério técnico.
Nada de amizade ou acertos partidários.
A nomeação de “Jean Personal” – assim era conhecido – como secretário-particular é um ínfimo detalhe, mas serve de síntese de como a ética da Era Bolsonaro é uma farsa.
O critério que Frota escolheu seu secretário particular, cuja habilidade é ser personal trainer: amizade.
Uma amizade que vai custar R$ 6,6 mil aos cofres públicos.

Não é tão diferente – apesar da diferença de salário – do que Bolsonaro fez ao indicar um amigo para um alto posto da Petrobras, pulando vários degraus na carreira.
O desmanche da imagem ética ficou visível com a falta de transparência das contas de Flávio Bolsonaro e de seu ex-motorista, Fabrício Queiroz, amigo há 30 anos do presidente.Nada mais sem transparência do que as vinculações da família Bolsonaro com organizações criminosas com as milícias.
Some-se a isso a denúncia da Folha de como o ministro do Turismo, Álvaro Antônio usou laranjas mulheres para desviar dinheiro público para sua campanha.
Será que alguém de bom senso acha que Damares Alves, Ernesto Araújo e Vélez Rodrigues são as melhores escolhas técnicas?