Bolsonaro culpa IBGE pela alta taxa de desemprego no país
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a metodologia empregada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE) para medir a taxa de desemprego no país.
Segundo ele, a forma de se verificar a desocupação no Brasil não corresponde à realidade.
- Universidade da Espanha oferece 30 bolsas para brasileiros
- O que acontece quando olhamos fixamente nos olhos de um cachorro, segundo a ciência
- Em feito inédito, equipe feminina conquista vaga no torneio tier 1 de Counter Strike
- Estudo alerta para o risco de câncer de intestino em jovens brasileiros
“Com todo respeito ao IBGE, essa metodologia, em que pese ser aplicada em outros países, não é a mais correta. (…) Tenho dito aqui, fui muito criticado, volto a repetir, não interessam as críticas. Tem de falar a verdade”, afirmou Bolsonaro em entrevista a Record TV.
Números recentes do IBGE apontam que o índice de desemprego no país saltou para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas.
O percentual era de 11,6% no trimestre anterior. De acordo com o instituto, a alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.
“Como é feita hoje em dia a taxa? Leva-se em conta quem está procurando emprego. Quem não procura emprego, não está desempregado. (…) Então, quando há uma pequena melhora, essas pessoas que não estavam procurando emprego, procuram, e, quando procuram e não acham, aumenta a taxa de desemprego. É uma coisa que não mede a realidade. Parecem índices que são feitos para enganar a população”, disse Bolsonaro.
Ainda segundo o presidente, “é fácil ter a metodologia precisa no tocante à taxa de desemprego. É você ver dados bancários, dados junto à Secretaria de Trabalho, quantos empregos geramos a mais ou a menos no mês”.