Dimenstein: psiquiatras descobrem quem mandou matar Bolsonaro
É sabido que Jair Bolsonaro e seus aliados tentaram montar uma operação nas redes sociais em torno da facada de Adélio Bispo.
A idéia era mostrar que, por trás da facada, havia um complô da esquerda.
A Polícia Federal não descobriu até agora nenhum sinal de um mandante.
Agora, o resultado do laudo psiquiátrico sobre Adélio: é um doente mental.
Mais: não pode ser punido criminalmente por causa da doença.
Ou seja, quem mandou matar Bolsonaro foram vozes internas de um ser tomado por uma doença chamada “transtorno delirante permanente paranoide”.
Notícia do G1:
O laudo, entregue à Justiça no último mês, aponta que o agressor tem a doença chamada transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, conforme o documento, foi considerado inimputável. Diz ainda que, em entrevistas com psicólogos e psiquiatras, Bispo afirmou que não cumpriu sua missão, e que saindo da cadeia iria matar o presidente.
O procurador da República Marcelo Medina informou ao G1 que a perícia médica pedida pela Justiça Federal resultou em dois laudos: um psiquiátrico e um psicológico, que divergem entre si. A data é de 15 de fevereiro. Há também divergências em relação ao laudo psiquiátrico particular apresentado pela defesa de Adélio no ano passado.