Dimenstein: como não sou louco, apoio a reforma da previdência.
Nesse vídeo acima, o que eu defendo é muito simples.
É necessário ser ignorante ou irresponsável para sabotar a reforma da previdência.
Aliás, foi exatamente isso que Bolsonaro, quando deputado, fez sabotando projetos que queriam mexer na aposentadoria.
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Há muitos pontos que merecem discussão e aperfeiçoamento, claro.
Mas não se pode quebrar o essencial: fazer com que as pessoas se aposentem mais tarde e reduzir os privilégios de funcionários públicos.
Posso não gostar de Jair Bolsonaro.
Aliás, considero o presidente uma mistura perigosa de mediocridade, arrogância e ignorância.
Mas gosto do Brasil.
Daí minha visão de que, sem reforma da previdência, o Brasil quebra – e quem vai pagar a conta maior são os pobres.
Basta passar os olhos nesses gráficos feito pelo site G1, mostrando o tamanho do rombo.
As pessoas devem ter em mente um número.
Apenas um número: nosso buraco anual da previdência pública e privada é de R$ 300 bilhões por ano.
Sem contar os buracos dos servidores estaduais e municipais.
R$ 300 Bilhões por ano são mais do que todo o valor da Petrobras.
Essa conta não vai parar de crescer pelo simples motivo de que a população está cada vez mais velha.
Bolsonaro vai, mais cedo ou mais tarde, passar.
E o Brasil fica.
Posso me opor a Bolsonaro.
Mas não me oponho ao meu país.
Qualquer governo – seja de esquerda ou direita – ficará insustentável sem essa reforma.
Se ela reforma não aprovada, vamos ficar dialogando com o caos.