Mulher desiste de ajudar menina com câncer pelo pior motivo

Diagnosticada com câncer há cinco meses, uma menina de 2 anos teve uma ajuda negada por ser filha de mães lésbicas. O caso aconteceu no começo de abril em Ohio (EUA) e revoltou internautas.

A pequena Callie foi diagnosticada no final de 2018 com neuroblastoma avançado, um tipo de câncer que ataca glândulas acima dos rins e precisaria fazer quimioterapia e radiação por 18 meses.

A pequena Calli, que foi diagnosticada com neuroblastoma avançado
Créditos: Reprodução/Facebook
A pequena Calli, que foi diagnosticada com neuroblastoma avançado

Como os custos do tratamento eram alto, um familiar teve a ideia de criar uma vaquinha online para arrecadar US$ 100 mil (cerca de R$ 400 mil) para ajudar nas despesas médicas

As mães da criança, Tiffany e Albree Shaffer, relatam que receberam uma mensagem de uma uma mulher identificada como Bren Marie que estava disposta a doar cerca de R$ 30 mil para o tratamento da pequena Callie. Porém, ao descobrir que a criança era filha de um casal gay, desistiu.

Callie precisa passar por quimioterapia e radioterapia
Créditos: Facebook / Reprodução
Callie precisa passar por quimioterapia e radioterapia

“Minhas orações estão com a Callie. Eu ia doar US$ 7,6 mil (cerca de R$ 30 mil) para ela, mas descobri que ela é filha de lésbicas. Eu escolhi fazer uma doação para St. Jude (hospital infantil) devido a esse fato. Desculpe, ainda vou rezar por ela, mas talvez seja a maneira de Deus de chamar sua atenção que ela precisa de uma mamãe e um papai, não duas mamães”, escreveu Bren Marie para as mães da criança em uma rede social.

This is a very sick little girl, who's life is on the line……for someone to actually send this and speak to my family…

Posted by Callie strong,Tiny but mighty. on Monday, April 8, 2019

Tiffany e Albree relataram ter ficado “chocadas e enojadas” com a situação. “Tentamos não ficar chateadas, mas foi difícil. Eu não podia acreditar que ela nos procurou para nos dizer isso diretamente. Ela poderia simplesmente não ter doado e ignorado a página”, disse Albree, que largou seus três empregos para se dedicar à filha.

A outra mãe, Tiffany, trabalha para sustentar a casa e cuida de seu outro filho, Tyler, de 7 anos, que tem transtorno do espectro autista.