Musa fitness protege mulher contra motorista Uber e vira heroína

21/03/2019 14:06 / Atualizado em 11/09/2019 11:57

Na última terça feira (12) o caso da musa fitness Jully Oliveira viralizou nas redes.

Ela imobilizou o motorista de um aplicativo e impediu que duas mulheres sofressem mais ferimentos.

Segundo, Jully muitos carros passavam pelo local no momento da agressão, mas ninguém tomou a atitude de ajudar a mãe e filha que corriam perigo;

“As pessoas paravam os carros para assistir as agressões e ninguém ajudou as mulheres. Quem salvou as duas e fez com que o agressor parasse fui eu. Que mundo é esse que a gente vive, em que as pessoas não se importam?

Em nota, a Uber diz que “considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência contra mulheres”. A empresa também disse que “encoraja que as mulheres denunciem qualquer violência às autoridades competentes e permanece à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei. Leia a íntegra da nota mais abaixo.

Assim como ela, nas últimas semanas outras mulheres ganharam destaque na mídia como heroínas. Leiliane Rafael da Silva não teve dúvida ao parar a moto para salvar o motorista do caminhão que se chocou com o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat. Assim como, Jully, ela foi assistida por muitas pessoas que ao invés de ajudar, filmaram o ocorrido ou passaram reto.

A merendeira Silmara Cristina Silva de Moraes também recebeu os holofotes ao criar uma barricada com o freezer, geladeira e mesas para salvar a vida de 50 crianças no ataque da escola em Suzano.

Em declaração ao G1 ela relatou seu desespero: “Nós estávamos servindo merenda e aí começou os pipocos e os alunos entraram em pânico. Abrimos a cozinha e começamos a colocar o maior número de crianças dentro. Fechamos tudo e pedimos para eles deitarem no chão”, declarou aos prantos. “Foi desesperador, porque foi muito tiro, muito tiro mesmo”.

Essas mulheres representam mais do que os atos heroicos e humanos que tiveram; elas representam muitas outras que não ficaram conhecidas, mas que lutam diariamente para sobreviverem em um mundo que as oprimem e invisibilizam.

Por mais olharem humanos e mulheres empoderadas,

Nota da Uber

A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência contra mulheres. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza. Nesse caso, a conta do motorista parceiro foi desativada assim que a empresa tomou conhecimento do episódio. A Uber também encoraja que as mulheres denunciem qualquer violência às autoridades competentes e permanece à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Em novembro passado, a Uber anunciou um compromisso público para unir forças no enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhão até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com dez entidades que são referência no assunto.