Oscar detona besteiras de Bolsonaro sobre politicamente correto

Quando tomou posse, Jair Bolsonaro prometeu libertar o Brasil da doença do “politicamente correto”.

O que ele disse:

É com humildade e honra que me dirijo a todos vocês como Presidente do Brasil. E me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto.

O Oscar 2019 ajudou a desmontar essa asneira.

Na sua visão de tipos como Bolsonaro, politicamente correto é um truque das “esquerdas” para tomar o poder via “marxismo cultural”.

Politicamente correto não é estimular privilégios.

É apenas respeitar a diversidade.

Não para mimar os mais fracos – o que Bolsonaro chama de vitimismo.

Mas para que todos sejam respeitados – e talentos não sejam desprezados.

Quantos talentos não são desprezados pelo preconceito?

Toda sociedade sair perdendo.

Os principais prêmios giraram em torno das causas negras, gays e feministas.
Um dos grandes vencedores – Roma – é de um diretor mexicano e trata do México, visto como inimigo de Trump por causa de seus emigrantes pobres.
No caso do escolhido para melhor filme – Green Book o Guia – misturam-se as causas negras e LGBT.
Green Boook deu prêmio de melhor ator coadjuvante a um ator negro: Mahershala Ali
Uma atriz negra também venceu como melhor atriz coadjuvante de um filme cujo tema é o racismo: Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
Para melhor ator, Rami Malek, Bohemian Rhapsody.
Um filme que trata da temática LGBT, que foi vaiada em cinemas do Brasil.
Melhor roteiro adaptado foi para um tradicional batalhador contra o racismo: Spike Lee.

Muitos desses talentos num passado não tão remoto nem seriam considerados num Oscar.