‘The Economist’ chama Bolsonaro de ‘presidente aprendiz’
Em reportagem publicado na edição desta semana, a revista britânica “The Economist” faz duras críticas a Jair Bolsonaro.
Segundo a revista, a menos que Bolsonaro pare de provocar e comece a governar, poderá ter um mandato curto.
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Para a publicação, uma das razões para Bolsonaro ter sido eleito foi a promessa de fazer a economia voltar a crescer depois de quatro anos de recessão, mas que depois de três meses ela segue estagnada.
“Bolsonaro ainda não mostrou que entende seu novo emprego. Ele dissipou o capital político em seus preconceitos, por exemplo, pedindo que as Forças Armadas comemorassem o aniversário, em 31 de março, do golpe militar de 1964”, diz a reportagem.
A revista também citou que os investidores estão começando a perceber que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “enfrenta uma tarefa difícil” para fazer com que o Congresso aprove a reforma da Previdência e enfatizou que “o próprio Bolsonaro não está ajudando”.
O texto ainda elenca as controvérsias recentes de Bolsonaro, como os desentendimentos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
“Por mais que odeiem Bolsonaro, os democratas não devem desejar que ele não chegue ao fim do seu mandato. Ainda é o início. Mas sua Presidência já enfrenta um teste crucial”, diz o texto.