Uma das questões que mais gerou repercussão dentro e fora do Brasil foi uma pergunta aparentemente ingênua de Jair Bolsonaro: o que é “Golden Shower”.
Virou motivo de deboche mundial.
A revista Veja investigou para saber como surgiu a pergunta.

Era para ser uma brincadeira – mas se levou à sério.

A desastrosa postagem no Twitter com a pergunta “O que é golden shower?“, na qual finge ingenuidade sobre o fetiche sexual que envolve urina, teria partido do Zero Dois.
Carlos já fora o estopim da crise palaciana que derrubou um ministro, Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, acusado pelo rapaz de mentir sobre conversas com o presidente. Depois disso, Bolsonaro afirmou que colocaria o próprio “filtro” no que era postado na internet. Estava acolhendo um conselho sensato dos militares: limitar a atuação do rapaz, que é vereador no Rio. No domingo de Carnaval, porém, o presidente reafirmou — sempre no Twitter — a ascendência de Carlos sobre o governo: “Estando ou não em Brasília continuarei ouvindo suas sugestões”, escreveu.

A participação de Carlos foi ainda maior do que a simples pergunta.

A revista “Veja” desta semana traz uma revelação bombástica sobre a sequência de polêmicas criadas pelo presidente Jair Bolsonaro durante o Carnaval.

De acordo coma revista, Bolsonaro consultou o filho Carlos, seu fiel pitbull, antes de publicar o vídeo escatológico que mostra um rapaz enfiando o dedo no próprio ânus e outro urinado na cabeça dele.

Carlos Boslonaro

A publicação foi uma resposta às críticas feitas ao seu governo durante o Carnaval.

De acordo com a revista, Bolsonaro hesitou em publicar o vídeo, mas foi convencido por auxiliares e pelo filho Carlos a fazer a publicação.

Segundo a revista, o texto que acompanha o vídeo foi escrito pelo próprio presidente e aprovado, com entusiasmo, pelo filho Carlos.

Ainda segundo a revista, “em telefonemas de interlocutores não tão próximos, Bolsonaro jogou a responsabilidade para o colo de “Carluxo”, o filho tuiteiro: a postagem teria partido dele”.