A poesia concreta de Arnaldo Antunes

29/08/2012 10:32 / Atualizado em 06/05/2020 15:23

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Rever – divulgação
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“Todas as coisas do mundo não cabem numa ideia. Mas tudo cabe numa palavra”. É de Arnaldo Antunes essa ideia e essas palavras que resgatam, da década de 1950, uma poesia de caráter experimental capaz de transcender o seu significado e transformar-se em forma e ritmo para enriquecer seu conceito.

Assim nasceu a poesia concreta, através do trabalho do grupo Grupo Noigandres, formado por Décio Pignatari e os irmãos Campos, Augusto e Haroldo. Sua função era dizer aquilo que não estava escrito, mas desenhado, ritmado e, portanto nem sempre era preciso dizer muito para dizer alguma coisa.

Outro representante ferrenho dessa arte foi o escritor Paulo Leminski, que a partir da poesia deu vida a prosa experimental como prova seu livro “Catatau”.

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lua_leminski
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Mais próximo da música do que a gente imagina, a poesia concreta também tem som e, nesse caso, um exemplo significativo é a contribuição do multiartista Arnaldo Antunes. Abaixo você confere o vídeo “Agora” (1993) e outras palavras musicadas e “concretizadas” por ele.

arnaldo
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prolixo
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