Adtech cria tecnologia baseada em IA como alternativa ao fim do uso de cookies

Equativ destaca mecanismos eficientes para que as marcas possam adequar suas estratégias de segmentação e remarketing 

Devido a dificuldade em se adequar às legislações europeias, o fim do uso dos cookies foi novamente adiado pelo Google, desta vez para 2025.

Com isso, os especialistas em adtech e os anunciantes terão um prazo adicional para se preparar para um mundo sem esse recurso de informações coletadas dos usuários.

Devido a dificuldade em se adequar às legislações europeias, o fim do uso dos cookies foi novamente adiado pelo Google, desta vez para 2025
Créditos: Banco de Imagens | iStock
Devido a dificuldade em se adequar às legislações europeias, o fim do uso dos cookies foi novamente adiado pelo Google, desta vez para 2025

Esse novo cenário prepara as marcas para aproveitarem novas abordagens inovadoras para alcançar seu público de forma eficaz.

A Equativ, principal marketplace de publicidade independente do mundo, já se antecipava a essas mudanças e oferece ao mercado soluções avançadas baseadas em inteligência artificial para auxiliar as marcas nesse desafio.

A transição para uma nova realidade sem cookies de terceiros destaca a urgência de um marketing digital que combine criatividade, inteligência e acesso a dados precisos.

Isso impulsiona o desenvolvimento de plataformas com tecnologia própria, essenciais para melhor controle de uso de dados conforme as regulamentações de privacidade. 

A estratégia de targeting está passando por transformações e busca novas ações para alcançar os usuários de forma precisa.

A Equativ tem investido intensamente em soluções para editores (publishers), permitindo-lhes continuar a rentabilizar o seu conteúdo e, ao mesmo tempo, eliminar a dependência de cookies de terceiros.

Na outra ponta, através da sua plataforma self-service EBC (Equativ Buyer Connect), os anunciantes (compradores de mídia) têm acesso  a mais de 500 segmentos contextuais e de audiência, permitindo a ativação de campanhas sem uso de cookies.

A adtech é pioneira no desenvolvimento do modelo de segmentação contextual, que ao invés do tracking dos usuários, usam a semântica das páginas como critério principal para alcançar as audiências que tenham afinidade com conteúdos na web. 

A tecnologia IA, própria da Equativ, escaneia os conteúdos por: url, áudio, imagens, texto e classifica o inventário em clusters de contexto, como “Viagens”, “Beleza”, “Negócios”, entre outros, e assim insere os anúncios de forma relevante para o usuário e a marca.

Além da sua própria base, a empresa também firmou parcerias com provedores de dados para enriquecer a sua plataforma com segmentos de audiência específicos. 

A tecnologia ganha relevância já que um estudo do IAS mostra que 74% dos usuários têm alta chance de lembrar de anúncios relacionados ao conteúdo. 

“A Equativ é a única marketplace que possui um sistema com inteligência artificial própria que ouve o áudio dos vídeos, transcreve em texto e contextualiza os anúncios”, declara Khalil Yaghi, diretor geral da Equativ Brasil.

“Este é um modelo que a empresa investiu há mais de 10 anos atrás e que ganhou mais e mais relevância, num momento onde os anunciantes procuram soluções alternativas aos cookies para conversar com a sua audiência”, completa.

Especialistas avaliam que o fim dos cookies de terceiros pode inaugurar uma nova era no marketing digital, mais segura e fortalecida, especialmente para empresas comprometidas com relacionamentos transparentes e mutuamente benéficos com seus clientes.

“Nossas soluções permitem que as marcas tenham total liberdade para selecionar os segmentos de audiência, combinando-os para alcançar seu público-alvo em total transparência. Estabelecemos parcerias com os principais provedores de dados, como Retargetly, Tail Target, Audigent, Navegg entre outros, o que nos possibilita oferecer uma ampla gama de segmentos de audiência em nossa plataforma EBC”, explica Gustavo Navarro, head de Demand na Equativ.

O fim dos cookies representa uma mudança profunda na publicidade online, na personalização de conteúdo e na privacidade dos usuários.

“Apesar dos desafios, também abre espaço para a inovação e o desenvolvimento de abordagens mais éticas e centradas na privacidade. Navegar nessa transição exigirá um equilíbrio entre os interesses dos anunciantes, as expectativas dos usuários e os princípios da privacidade digital”, conclui Yaghi.