AR Wear (cuja as iniciais são de ‘antiestupro’ em inglês) é um projeto polêmico, ainda em fase de desenvolvimento, que pretende criar uma linha de roupas íntimas femininas, composta por um tecido altamente resistente à lâminas e tesouras.

A peça que só pode ser retirada do corpo pela própria usuária, mediante um código que deve ser memorizado, inclui um tipo de cadeado acoplado na barra superior da lingerie. Assim, embora não tenha chaves, esquecidas de plantão podem se ver em apuros caso resolvam adotar a calcinha como modo de proteção.

Incluindo diversos modelos e cortes, muito semelhantes a tipos comuns de calcinhas, além de outras variedades que se adequam ao vestuário esportivo, a linha está arrecadando verba para a produção de novos recursos e tecnologia no site de financiamento coletivo Indiegogo.

Cerca de US$ 40 mil (R$ 92 mil) já foram levantados e os primeiros modelos devem estar à venda já em agosto de 2014.

Alvo de diversas críticas, os idealizadores admitem que a peça não vai solucionar a questão do estupro no mundo e que somente através da sensibilização e da educação este problema pode ser eliminado de verdade. A calcinha serviria somente como uma forma eficiente de dificultar o crime e dar mais tempo para a chegada de um socorro.

✨ Facilite sua vida com dicas de qualidade. Inscreva-se no nosso canal da Catraca Livre no WhatsApp. 📢

Com informações Folha de S. Paulo.