As tatuagens mais lokas do Tomorrowland Brasil: só Deus pode me julgar

Texto por Eduardo Roberto. Fotos por Anna Mascarenhas e Yuri Mira

Solzão, gatos & gatas, aquele set meio deep house pra ir aquecendo os motores, óculos escuros de lente espelhada, já as primeiras cervejas sendo deglutidas, tudo ainda na calma. Condições perfeitas para tentar mostrar o máximo possível de pele. Poderia ser um começo de tarde em alguma praia descolada do sul da Bahia, mas é o Tomorrowland Brasil em Itu, no interior de São Paulo. Sendo a visão o segundo sentido mais importante do mega evento EDM global, lógico que a galera aproveitou para desfilar seus adereços epidérmicos.

O escolado em festivais, no Brasil e no mundo, já sabe muito bem que a criatividade tem pouquíssimos limites quando o assunto é tatuagem. A eterna busca por individualidade do jovem tem ficado cada vez mais difícil em nossos tempos, daí que para extravasar o seu inconformismo adolescente vazio em cicatrizes supostamente irreversíveis, a rapaziada precisa revirar uma meia dúzia de conceitos estéticos e ideias de bom gosto para chegar bem chavoso e zika na função, seja ela qual for. No último fim de semana, no Parque Maeda, paramos para observar e admirar algumas das milhares de tatuagens expostas nos corpos dos ravers. Muitas tattoos, umas boas, umas ruins, umas tão bosta que eram maravilhosas. Diversidade era o tom, aceitação era o tema para curtir.

Não julgue, apenas sinta:

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