Conhecendo histórias através das lentes de Jane Atwood

30/08/2011 15:40 / Atualizado em 10/07/2013 12:25

Até o dia 25 de setembro quem for a Paris (França) poderá visitar a mostra de fotos de Jane Evelyn Atwood, exposta na Maison Européenne de la Photographie. Nascida em Nova York  (EUA), Atwood viveu em Paris na década de 1970.

Traçou seu caminho em direção a fotografia quando fez o primeiro ensaio com prostitutas de um bairro boêmio de Paris.

Foi responsável por uma reportagem que durou dezoito meses sobre o regime da Legião Estrangeira, onde retratou os soldados de Beirute e do Chade. Realizou também um estudo de quatro anos com vítimas de minas, em que percorreu países como o Cambodia, Angola, Kosovo e Moçambique.

Em 1989, fixou-se no tema de mulheres encarceradas e percorreu centros penitenciários do mundo todo. Em 2005, Atwood foi ao Haiti onde rompeu com a visão que a sociedade, da época, tinha do país.

O trabalho de Atwood se traduz numa profunda intimidade com o sujeito da imagem. Exerce um fascínio pela porção marginalizada. Atwood qualifica seu método de trabalho como “obcessivo”. Nunca passa a um outro tema antes que tenha o sentimento de completude, pois possui uma relação pessoal com o objeto fotografado. E essa empatia é facilmente traduzida na imagem que vemos.