Curta-metragem brinca com a virtualidade da imagem

O filme Caixa Branca, curta-metragem lançado pela internet no final do ano passado, utiliza atores para ironizar o virtual existente nas imagens que estamos acostumados a ver cotidianamente em sites como YouTube.

 

A história do filme é simples, um homem e uma mulher, dentro de um espaço todo branco, percebem que são imagens e não pessoas. A partir daí o filme se desenrola até culminar em uma dança que nos leva para um novo lugar. Segundo a diretora, o filme trata do “mistério da imagem que pode trazer à vida corpos mortos, corpos ausentes, que se presentificam em telas”, mas muito além do questionamento da imagem, nos leva a pensar sobre a realidade de nossas próprias vidas e sobre nossa existência.

O curta-metragem foi lançado através de um site na internet. A diretora, Olívia Niculitcheff, que também assina o roteiro e a montagem, deu preferência ao público comum visando horizontalizar a relação entre cineasta e público e democratizar os meios de circulação.

No site, a diretora compartilha suas sensações sobre a criação do curta, explica detalhadamente o processo de ensaio com a atriz na composição da coreografia, exibe os desenhos do storyboard e disponibiliza o roteiro do curta para download

Visite o site e assista ao filme: www.caixabrancaofilme.com.br.