Educação fora da escola: como a brincadeira contribui para o desenvolvimento do seu filho
Brincar de casinha no quintal, construir castelos na praia, se divertir com os amigos no playground do prédio, ou ainda, enquanto espera o pediatra na recepção. Todo canto é um convite para brincar e a brincadeira é a forma mais livre de expressão da criança.
O psicólogo norte americano Peter Gray defende que quanto mais desenvolvido o cérebro de um mamífero, maior o tempo que seus filhotes passam brincando. Gray é autor do livro Free to Learn (Livres para aprender, em tradução livre).
Disponibilizar espaço e tempo para brincadeiras, portanto, significa contribuir para desenvolver o aprendizado das crianças.
Esses momentos de diversão possibilitam o desenvolvimento motor, físico e cognitivo dos pequenos. Enquanto brincam, eles exercitam o companheirismo, a autonomia, a responsabilidade e a liderança.
E na escola não podia ser diferente: quando a amarelinha, a ciranda e o pega-pega, tem espaço garantido na escola, os pequenos ganham a possibilidade de tomar decisões e fazer descobertas. Reunidos em grupos, eles podem trocar informações sobre os diversos jeitos que existem para pular corda, por exemplo.
Se você puder pesquisar o trabalho da Escola Casa Amarela, vale a pena! Ela fica em Carapicuíba, na cidade de São Paulo. No local, que atende crianças de dois a seis anos, a regra básica é uma só: incentivar as crianças a brincarem. Lá, os educadores são chamados de Professores Brincantes, pois acreditam que o ato de brincar é uma linguagem de conhecimento.
Vamos brincar?