Estudo revela que Instagram é o pior aplicativo para saúde mental
A rede social de imagens é uma das que mais cresce nos últimos tempos. Apesar de copiar o Stories do Snapchat a rede está constantemente inovando (como você pode conferir aqui e aqui).
Segundo Carolyn Everson, VP de soluções de marketing do Facebook anunciou em setembro de 2017 na Advertising Week, a rede social, conta com 800 milhões de usuários ativos por mês, sendo que 500 milhões acessam o aplicativo diariamente.
Por ser uma rede social dedicada às imagens, é natural ter fotos que foram tratadas com Photoshop ou melhoradas com filtros e outros recursos. O que resulta em imagens de paisagens paradisíacas, de corpos atléticos ou de uma vida 100% feliz e saudável.
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Quem não gosta de apreciar a beleza de uma paisagem ou de um corpo escultural? A contrapartida é que essas imagens podem agravar as preocupações com a estética corporal de crianças e jovens, aumentar o bullying, e ainda gerar problemas de sono e sentimentos de ansiedade, depressão e solidão.
Foi o que comentaram as 1.500 pessoas com idade entre os 14 e 23 anos entrevistadas para pelo estudo #StatusofMind. Ele foi feito pela instituição de saúde inglesa Royal Society for Public Health e a Young Health Movement com o intuito de analisar os efeitos positivos e negativos das redes sociais, na saúde mental dos jovens.
Os resultados apontaram o YouTube como menos prejudicial e o Instagram como o pior. Essa ideia de perfeição criada pelas imagens postadas no Instagram, de certa forma, afetam negativamente os jovens. Sendo assim, a rede é a mais prejudicial, principalmente para as mulheres. O estudo completo você pode conferir aqui.
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Popular entre os jovens, são milhões de usuários que, diariamente, ficam apenas visualizando as imagens, curtindo e nem sempre comentando. O Instagram ganhou esta posição por não abrir espaço para imperfeição. Isto leva seus usuários a vivenciar a insatisfação, solidão, ansiedade e depressão. Ou seja, sentimentos que geram a sensação de não pertencer a lado nenhum e fazem parte de uma fobia chamada FoMO ou Fear of Missing Out, um termo criado em 2000.
Simon Wessely, psiquiatra e presidente do Royal College of Psychiatrists, comenta que há alternativas para contornar esta negatividade: “Existe um perigo real em culpar o meio pela mensagem. Eu tenho certeza de que as mídias sociais desempenham um papel importante na infelicidade, mas também trazem benefícios. Precisamos ensinar as crianças a lidarem com estes dois lados das mídias sociais – bons e maus – para prepará-los para um mundo cada vez mais digitalizado”, explica.
Assista ao vídeo ilustrativo sobre a pesquisa (em inglês) e saiba mais:
Com informações da Máxima Portugal e The Guardian.