Fora do senso comum: sete funks que denunciam problemas sociais
O funk é um gênero musical que geralmente tem conotação sexual pesada, violência e machismo. Mas nem sempre isso acontece. Alguns artistas usam o funk para criar letras e músicas que nos fazem pensar e refletir sobre problemas sociais da atualidade.
Cantoras como Mc Carol e Valesca Popozuda estão usando o gênero para discutir feminismo, racismo, hierarquia social, violência policial e outros problemas sofridos pelas minorias.
Confira alguns funks ativistas:
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- Rap da Felicidade – Cidinho e Doca
Apesar do nome da música levar o nome “rap”, o gênero é Funk. A maior parte das pessoas já escutou essa música e, quando ela toca, muitos cantam juntos. Ela fez grande sucesso e traz uma mensagem sobre a diferença social no Brasil:
- Não Foi Cabral – Mc Carol
Mc Carol é uma cantora de Niterói – RJ que faz várias letras denunciando problemas sociais. Uma delas, muito famosa, é ‘Não Foi Cabral’. A música começa com o instrumental do hino brasileiro e logo que começa a batida, a artista já lança uma polêmica. Ela afirma que Pedro Álvares Cabral não descobriu o Brasil. E ela vai além, denunciando o genocídio índio que os portugueses fizeram e também a época de escravidão no Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=poQFPGJ3EME
- Ai Como Eu To Bandida dois – Mc Mayara
Mc Mayara é uma funkeira curitibana de 22 anos que decidiu abraçar a causa feminista e o empoderamento da mulher em espaços que lidam com grande conotação sexual. Ela decidiu mostrar que mulher também pode falar sobre sexo e que não tem nada de negativo em ser “piranha” (afinal, se homens podem ser “pegadores”, mulheres também podem).
Veja a lista completa no ONDDA.