Grafiteiros colorem relógios de rua de São Paulo

São Paulo não tem praia, não tem cachoeira, nem um cenário paradisíaco. Tem arte. E numa caminhada pela maior cidade da América Latina, é possível perceber sua vocação cultural nos muros, postes, semáforos e até nos tradicionais relógios de rua que se multiplicam por aí da Zona Norte a Sul da capital paulista com o projeto “Galeria_Cidade”.

Idealizado pela empresa JCDecaux, responsável pelos tradicionais relógios, em parceria com consagrados nomes do graffiti paulistano, como Crânio, Apolo Torres, Chivitz & Minhau, Cadumen e Presto, o projeto leva estampa as obras dos artistas em diferentes pontos da cidade.

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Da ponte pra lá

Na primeira etapa, os trabalhos serão levados aos bairros mais distantes da região central, berço de muitos representantes da arte urbana atual. Com curadoria da revista Zupi, o projeto ainda prevê a participação de novos artistas e a disseminação dos trabalhos por toda São Paulo.

Cultura de rua é no Catraca Livre 

E se o tema é arte urbana, o Catraca Livre destaca três exposições que levam os traços, cores e atitude do graffiti para galerias espalhadas pela cidade.

Arte urbana de Daniel Melim toma conta da Choque Cultural

A fim de reproduzir as experiências artísticas que vem realizando em murais no Brasil e no exterior, o artista plástico Daniel Melim apresenta a exposição “Urbana”, na Choque Cultural, com peças de grande porte e telas que chegam a 5 metros de comprimento.

A mostra tem abertura no dia 13, às 14h, e pode ser conferida de 15 de setembro a 31 de outubro, de terça a sábado, das 11h às 18h. A entrada é totalmente Catraca Livre.

Na rua, nos túneis, nas esquinas da cidade. Os graffitis estão por todo lugar, dando uma nova cara artística ao cinza da metrópole. E quem curte esse tipo de street artpode conferir diversas obras que ficam em cartaz na Galeria TATO, entre 16 de agosto e 4 de outubro.

A mostra “Inside – Deslocamentos Da Street Art” pode ser visitada de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h. A entrada é totalmente Catraca Livre.

O Sesi Santo André abriga até novembro de 2014 a ocupação artística “CyberNets”, com entrada Catraca Livre. O coletivo O Olho da Rua mostra, por meio da arte urbana, como vive o homem moderno e o modo como ele se comunica com o mundo, além de abordar as facilidades que a internet proporciona e os novos movimentos sociais e culturais que geram ideias e possibilidades criativas.