Impostômetro: abastecido pelo bolso do brasileiro
Quantos reais são necessários para fornecer medicamentos à população brasileira por mais de 200 mil meses? E qual o custo da plantação de aproximadamente 100 bilhões de árvores? Qual a relevância a respeito dos valores gastos nestas e em muitas outras necessidades básicas? Simples, basta pensar na palavra “imposto” e seu impacto no orçamento.
Do latim “taxo”, o termo é usado para classificar o encargo monetário que a população direciona ao governo em troca de desenvolvimento social. As questões levantadas anteriormente podem ser respondidas com uma ferramenta pública e de simples compreensão, o Impostômetro. O site traz um contador que registra – incessantemente – o avanço da quantidade de dinheiro arrecadado por tributações no Brasil.
A comparação entre os valores arrecadados no mesmo período do ano anterior, com valores ajustados ao índice de crescimento médio de cada tributo – impostos, taxas e contribuições, juros, multas e correções monetárias – gera a estimativa apresentada pelo Impostômetro.
Além da ferramenta, o site conta com duas calculadoras: Tribuloso e Tirano Tax. A primeira informa quantos dias e anos da sua vida são gastos para pagar impostos. Já a segunda apresenta quais encargos um cidadão deve pagar.
O Impostômetro foi idealizado pelo advogado tributarista Gilberto Luiz do Amaral e desenvolvido junto a uma equipe técnica. Outra informação interessante são as muitas melhorias que o valor acumulado poderia financiar, desde compra de ambulâncias até investimento em educação.
O outro lado da moeda
Na teoria, o dinheiro arrecadado com encargos tem um fim benéfico. Sua aplicação deveria influenciar a qualidade de vida da população. Porém, na prática não é tão simples assim.
Muitas empresas e instituições cometem uma falta chamada de “sonegação de impostos”. Em outras palavras, não pagam o valor requisitado e, consequentemente, também não contribuem para melhorias na esfera pública. Se existe um “termômetro” capaz de medir a quantidade de dinheiro sonegado? Sim. Clique aqui e conheça o Sonegômetro.
Por Redação