Japoneses criam “demolição invisível” para antigos arranha-céus

Por Redação
03/07/2013 11:51 / Atualizado em 04/05/2020 11:55

Quem passeia pelo centro de Tóquio repara nos grandes arranha-céus que surgem na cidade, imaginando como serão suas formas finais. Mas poucos reparam nas construções gigantes que deixam de existir. E isso acontece porque os japoneses desenvolveram a técnica da “demolição invisível”.

Em geral, quando um prédio alto é demolido, ele é coberto por uma tela e a maquinaria pesada faz o trabalho de desmontagem. Guindastes são usados ​​para arrancar os destroços de cima e trazê-los para o chão. Mas, como os guindastes não chegam a grandes alturas, surgiu o Tecorep, que faz o trabalho de demolição interna, tornando o processo “invisível”.
Em geral, quando um prédio alto é demolido, ele é coberto por uma tela e a maquinaria pesada faz o trabalho de desmontagem. Guindastes são usados ​​para arrancar os destroços de cima e trazê-los para o chão. Mas, como os guindastes não chegam a grandes alturas, surgiu o Tecorep, que faz o trabalho de demolição interna, tornando o processo “invisível”.

O nome surgiu porque as demolições recentes da cidade usam o sistema chamado Taisei Ecological Reproduction System, ou Tecorep. Essa nova tecnologia diminui o risco de acidentes nas obras e reduz o ruído e a poeira, mantendo todo o trabalho de desmontagem dentro do edifício.

No Tecorep, um “chapéu” é instalado no topo do edifício, com colunas removíveis acopladas à estrutura original de aço. Escavadoras e outras máquinas pesadas quebram a construção por dentro e os macacos hidráulicos das colunas removíveis vão abaixando o chapéu, fazendo o prédio diminuir de tamanho. À medida que o material de demolição é arriado, os guindastes geram energia para a iluminação da obra.

Veja como é o processo no vídeo abaixo, da Reuters, que mostra a demolição do Akasaka Prince Hotel. A técnica permite ainda que o material resultante da demolição, como concreto e aço, sejam separados de forma mais eficiente.