Jimi Hendrix, 70 anos: confira playlist comentada pela redação
Se estivesse vivo, Jimi Hendrix completaria 70 anos em 2013. O guitarrista americano é considerado um dos mais influentes nomes da história do rock, tendo vivido uma breve e intensa trajetória.
Nascido em Seatlle, entrou no universo musical no início dos anos 1960, tocando em bandas de apoio de artistas do calibre de Curtis Knight e Little Richard.
Descoberto por Chas Chandler, da banda britânica The Animals, o guitarrista foi para a Inglaterra, onde formou a banda Jimi Hendrix Experience com o baixista Noel Redding e o baterista Mitch Mitchell.
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Com seu jeito particular de tocar guitarra, lançou três álbuns fundamentais: “Are You Experienced” (1967), “Axis: Bold as Love” (1967) e “Electric Ladyland” (1968). Participou também de eventos históricos, como o Festival de Woodstock e o Festival da Ilha de Wight.
James Marshall Hendrix morreu aos 27 anos em setembro de 1970.
Para relembrar o mito da guitarra, integrantes da nossa redação apresentam suas músicas preferidas tocadas pelo ídolo. Na sequência abaixo você é convidado a dar um passeio musical amparado por comentários que revelam curiosidades e bastidores das faixas.
Quando tinha uns 8/9 anos (lá nos idos de 1992), assisti o filme “Wayne’s World” (ou “Quanto Mais Idiota Melhor”), e por “mais idiota” que o filme seja, foi ele que me abriu as portas para ouvir muitos músicos que hoje são meus ídolos. Assim que ouvi “Foxy Lady” já saí perguntando para meus tios se eles conheciam o “cara que cantava essa música”. E assim fui apresentada ao Jimi Hendrix. (Letícia Melo / Promoção)
Era uma vez… O ano de 1967. Jimi Hendrix possuía dois amores nesta época: “Drope Box” – a caixinha onde guardava suas drogas – e Kathy Etchingham, a namorada. Diz a lenda que ambas serviram de inspiração para uma das músicas mais conhecidas da carreira, “Foxy Lady”, do disco “Are You Experienced”. Verdade ou não, uma coisa é certa: o som é chapado. (Vinícius Santos / Universidades)
Versão acústica de Hear My Train A Comin’, blues que Jimi gravou algumas vezes. Nessa versão, ele deixou a guitarra de lado e tocou com violão de aço com 12 cordas. Só violão, voz e muito feeling. Essa faixa pode ser encontrada no disco póstumo Blues (1994), um dos meus álbuns preferidos da vida. (Caio Amaral / Urbanidade)
“Bold as Love” é uma canção que colore o ouvinte de todas as maneiras possíveis e visualmente imagináveis. A letra que alude a um arco íris de sentimentos é contornada por uma melodia que se transforma a cada riff dedilhado. A guitarra de Jimi mais uma vez nos inspira e incita. Começando em uma balada e terminando como um rock visceral, o guitarrista e seu instrumento nos provocam para sermos “corajosos como o amor”. Mensagem dada. Thanks, Jimmi! (Izabela Costa / Serviços)
No dia 15 de abril de 1968, um show realizado no Generation Club, em Nova York entrava para a história. Jimi Hendrix e B.B. King dividiam o palco, acompanhados pela Paul Butterfield Band, Elvin Bishop e Al Kooper. Entre suas cordas de guitarra vibravam o rock, o blues, o soul e o R&B. Uma das faixas do show, a “Blues Jam #2 – Part 2” traz um blues lento, no qual gritam as guitarras, sempre bem acompanhadas pela chorosa gaita. Aula de blues com dois dos melhores professores que se poderia encontrar. (Felipe Blumen / Urbanidade)
Impossível ouvir e não sair de órbita. “Moon, Turn The Tides…Gently Away” conta com 8 minutos e pouco de um solo incrível, piscodélico, no qual Jimi Hendrix ri e chora com a guitarra. Além de tudo, a faixa faz parte do Electric Ladyland, na minha humilde opinião o melhor álbum do Hendrix e, talvez, um dos melhores do gênero. (Cora Rodrigues / Catraca Rio)
Gosto dessa música porque é uma das preferidas de meu irmão e costumamos escutar Hendrix na estrada a caminho da casa de meu pai no interior. É sempre um momento de descontração. (Vanessa de Campos / Rádio Globo – Catraca Livre)
Nada de acordes dissonantes ou batidas pesadas. A romântica e estridente “Little Wing” é uma das canções imortalizadas de Hendrix, em letra que enaltece uma garota de personalidade singular, que de tão contemplada, parece inatingível. A faixa integra o disco “Axis: Bold as Love”, de 1967, e já ganhou versões de outros mestres da guitarra, como Eric Clapton, Stevie Vaughan, além do brasileiro Pepeu Gomes. (Vinicius Leandro / Agenda SP)
Me mandaram essa obra prima hoje! Eu nem conhecia… Algum gênio botou na internet… Seleção de músicas inacreditável! Gravação primorosa!! Dicassa que eu recebi de uma pessoa muito querida… e vou aproveitar a ocasião pra espalhar por aí… Pode cilcar que vale cada segundo! (Clara Caldeira / Urbanidade)