Museu das Coisas Banais discute a relação das pessoas com os objetos
O Museu das Coisas Banais permite democratizar, não apenas o acesso ao seu acervo virtual, mas também o tipo de objeto e memória preservados pois, diferente da museologia clássica, voltada à preservação de objetos de valor excepcional, histórico, estético ou de antiguidade, qualquer pessoa pode contribuir com o MCB e ter seu objeto e história integrados ao acervo do museu. Se você tem algum objeto que considera especial e quer que outras pessoas tenham acesso a sua história basta cadastrar o seu objeto aqui em seguida enviar uma foto dele (em fundo neutro) para o e-mail: museudascoisasbanais@gmail.com.
O MCB pretende “preservar” esses objetos, no sentido de registrar e discutir seus significados. A proposta é registrar os objetos cotidianos investidos de valor afetivo através de um inventário e disponibilizá-los em uma espaço virtual, inicialmente no Facebook, o que permite também valorizar a experiência das pessoas comuns e sua relação com os bens materiais.
A relação que temos com os objetos é muito forte, mesmo quando não somos colecionadores. A maioria das pessoas conserva objetos, alguns por conterem histórias que para elas têm um valor muito forte. Estes objetos simbolizam um laço sentimental, uma lembrança que é disparada e acessada sempre que se olha para o objeto. Os objetos têm esse poder de acionar lembranças. São objetos “banais” que muitas vezes extrapolam o valor de mercado ou de utilidade e se inscrevem na categoria do afetivo, do memorável, do familiar e, portanto, passam a incorporar um conjunto de bens preserváveis pelo seu aspecto simbólico.
O Museu das Coisas Banais está nas redes sociais:
Facebook, Twitter e Instagram: @museudascoisasbanais.
Para mais informações: Museudascoisasbanais@gmail.com.