No interior de SP, uma fazenda é erguida com arquitetura nativa e influências indígenas
Um pedaço de terra fincado entre o Rio de Janeiro e São Paulo, agraciado por mata atlântica nativa, pastos iluminados por espetaculares pôr do sol e a topografia intrincada da Serra do Mar. Foi nesse ligar que o francês Emmanuel Rengade começou a erguer a Fazenda Catuçaba.
O local vai sendo construído de forma meio colaborativa e de acordo com os recursos disponíveis no ambiente. A ideia é que as contribuições para a fazenda venham aos poucos, de todos aqueles que partilham do estilo de vida proposto ali. O hotel, distribuído entre um casarão colonial e casas caipiras, recebe amigos arquitetos, designers e artistas, que vão deixando suas marcas no local.
Até agora, uma capela com bambu vivo já está crescendo e o local vai ganhar ecovilas que prometem ser um marco da arquitetura sustentável no país. A mais recente adição ao complexo é uma oca indígena.
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A ideia era criar uma oca exatamente como as da aldeia no Mato Grosso, aplicando técnicas construtivas próprias e materiais muitos semelhantes aos encontrados lá. O modelo construído tem cerca de cem metros quadrados e foi estruturado em menos de uma semana.
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*As fotos são de Tinko Czetwertynski e Emmanuel Rengade.