O ‘festival de clitóris’ e mais 5 erros que obrigaram o Google a pedir desculpas

09/11/2015 11:18

O Google já se envolveu em diversas polêmicas nos últimos anos por conta de falhas em suas ferramentas que acabaram constrangendo cidadãos, empresas e até cidades inteiras. A BBC Brasil reuniu os seis erros mais marcantes que obrigaram a empresa de tecnologia se desculpar publicamente. Confira a seguir:

1) “Festival de Clitóris”

Os organizadores da tradicional “Feira do Grelo”, no vilarejo de Pontes de García Rodríguez, na Galícia, utilizaram o Google Tradutor para traduzir o nome do evento do galego para o espanhol. A ferramenta confundiu o grelo galego (folha muito presente na culinária da região) com o grelo em português: e assim surgiu a festa do “clitóris”.

O erro foi consertado posteriormente e agora aparece na ferramenta como “brote”.

2) “Gorilas”

Google Fotos / Reprodução
Google Fotos / Reprodução

Em julho do ano passado, o Google teve de pedir desculpas ao referir-se a um casal negro em uma foto como “gorilas”. A polêmica ocorreu por causa do Google Fotos, um app para imagens e vídeos recém-lançado na ocasião. A ferramenta nomeia automaticamente as imagens que os usuários dão upload no sistema.

Uma das pessoas retratadas na imagem, Jacky Alcine, fez uma queixa sobre o erro, o que fez com que milhares de pessoas criticassem o Google pelas denominações racistas dadas às imagens. A empresa pediu desculpas imediatamente pela falha.

3) “Praça Adolf Hitler”

Outro escândalo envolvendo erros do Google ocorreu em janeiro de 2014. Durante algumas horas o Google Maps cometeu um erro urbanístico e histórico, renomeando uma importante praça de Berlim como “Adolfo Hitler”, o nome que batizou o local entre 1933 a 1947, incluindo o período da 2ª Guerra Mundial.

Questionados pela imprensa, representantes do Google não conseguiram explicar por que o episódio aconteceu. O nome da praça foi substituído poucas horas depois pelo seu nome atual, “Theodor-Heuss-Platz”. O Google emitiu em seguida um pedido público de desculpas.

4) Cadáver no Google Maps

Google Maps / Reprodução
Google Maps / Reprodução

Em 2013, um cidadão de Richmond, nos EUA, declarou que o Google Maps manteve no ar a foto de seu filho morto por um longo período de tempo. O adolescente de 14 anos havia sido assassinado em 2009 e seu corpo deixado junto a um trilho de trem perto de sua casa. A empresa se desculpou, mas disse que precisaria de oito dias para remover a imagem de seu sistema de pesquisa. A notícia da exposição do cadáver de Kevin Barrera comoveu os usuários.

5) “A casa do preto”

Até maio deste ano, o Google Maps apresentava um erro grave. Quem escrevesse a frase em inglês “nigger house” no serviço de busca, era direcionado à Casa Brança – residência oficial do primeiro presidente negro dos Estados Unidos , Barack Obama.

“Nigger” é um termo usado para designar de maneira ofensiva pessoas de cor negra. Esse e outros episódios relacionados à buscas consideradas racistas foram duramente criticadas pelos usuários estadunidenses, obrigando o Google a se explicar e a pedir desculpas.

6) “Android urina sobre Apple”

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No último mês de abril, usuários do Google Maps no Paquistão se depararam com uma imagem curiosa: o logo do sistema operacional do Google, o Android, urinando sobre o logo da Apple.

A imagem gerou polêmica e provocou críticas de usuários da Apple. O Google se desculpou, alegando que a imagem fora gerada por usuários graças ao aplicativo Map Maker, que permitia a qualquer pessoa atualizar os mapas do Google Mapas.