Os bordados criativos da Bordolândia

Por: Biah Percinoto

“Uma das lembranças mais gostosas que tenho da minha infância é de ver  minha mãe bordando. Ela fazia panos de prato e toalhas para ajudar na renda da família, e na época parecia se divertir com isso”, conta a programadora fluminense Sarah Galantini (27), que ao lado de sua irmã, a estudante de psicologia Tila Galantini (23), criou a Bordolândia.

Família Galantini[/img]

“Minha mãe ficou desempregada, então comecei a pensar em coisas que ela gostava de fazer e bingo: lembrei dos bordados! Procurei alguns moldes no Pinterest, pensei em frases engraçadinhas e criamos uma lojinha no Tanlup pra ver no que dava”, explica ao Estilo, Sarah, sobre o motivo para a criação da loja.

“O mais gostoso de tudo isso é ver a  minha mãe, que depois de trabalhar por anos e anos como empregada doméstica, um trabalho pesado e infelizmente não valorizado como deveria, conseguir ganhar um dinheirinho fazendo algo que realmente gosta. Acredito que nunca é tarde demais para mudar os planos e correr atrás dos sonhos, e é isso que tentei mostrar pra ela”.

Ainda no começo, a loja que tem recebido muitos feedbacks positivos, produz de marcadores de livros (R$ 15) a quadros (de R$ 30 à R$ 40), ambos utilizando tecido de etamine.

Minis John Snow, unicórnios, Darth Vaders, Heisenberg e frases como “You Know Nothing” e “Eu não sou tuas negas” faz com que, como a própria marca diz, os bordados da Bordolândia sejam “provavelmente tortos mas muito, muuuuuuuito fofos”.

Tendência no mundo da decoração, bordados subversivos, como os produzidos pela família Galantini, nasceram em 2006 com o subversivecrossstitch e são uma forma barata de dar um toque cool e descolado a casa. Gostou? Você pode comprar o seu bordado subversivo aqui.