Veteranas de Guerra: conheça as árvores que resistiram à urbanização

Para se construir uma metrópole é necessário gastar tempo, dinheiro e árvores. Atualmente, na cidade de São Paulo, apenas 16% da flora é composta por exemplares nativos, ou seja, a maioria das espécies é estrangeira (exótica). Isso se deve ao processo de urbanização aplicado há tempos na capital e que se mostra, em muitos aspectos, nocivo à natureza.

Como se estivessem numa guerra, as árvores foram atacadas e destruídas em seu próprio habitat. Porém, as sobreviventes encontraram um espaço criado para valorizar e preservar a herança ambiental de São Paulo: o site Veteranas de Guerra.

Logo na página de entrada há uma animação que ilustra o contexto em questão. Em seguida, o site apresenta dados e históricos das árvores que resistiram: figueiras, ceboleiros, jequitibás e outras espécies. Cada uma recebe medalhas que destacam sua maior qualidade – “resistência”, “força”, “soberania”, “superação” e “bravura”. Outros dois pontos também merecem atenção: um mapa com a localização de cada Veterena e o espaço para  que usuários denunciem ações  destrutivas.

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O mapa é composto de forma colaborativa e conta com relatos de paulistanos espalhados por diversas áreas da cidade. Esses depoimentos também são denúncias. Pede-se que o usuário do site tire uma foto do local ou árvore, preencha uma ficha e envie as informações por e-mail. Assim que o processo for finalizado, o mapa ganhará mais um ponto dedicado à veterana de guerra.