Da lufada de vento até cidadã honorária: essa é Efigênia

Efigênia se apropria de materiais recicláveis para elaborar suas obras

Efigênia Rolim é a mais nova cidadã honorária de Curitiba. Para os curitibanos ela é a popular Rainha do Papel de Bala. Uma artista plástica autodidata, sem dúvida, que utiliza  lixo reciclável para compor suas obras.

Certamente a sua criatividade é reinventada todos os dias na medida em que descobre mais e cada vez mais geringonças que a indústrias produz e o homem consome. A partir daí constrói universos próprios com papéis de balas e elabora com lixo industrial mirabolantes vestuários cênicos e instalações incríveis. Uma personalidade única, excêntrica, genial, que marca presença em diversos eventos culturais pelo Brasil afora.

Certamente  a arte de Efigênia representa a máxima de sua liberdade interior. O olhar da artista ultrapassa a dimensão do real e não mais identifica papel de bala como  invólucro de um doce saboreado por alguém, mas lhe dá significado, um pássaro, uma pedra ou o que será? Ela faz o plástico virar flor como da Santa Árvore (2000), a boneca velha adquirir dignidade ao cavalgar no garboso cavalo reconstituído com latas, papeis e geringonças. É na loucura lúcida que Efigênia Rolim reina absoluta e com sua arte faz o velho, o feio, o inútil renascer belo. Vale apena conferir e embarcar neste voo visitando sua página no Facebook. Leia mais em PanHoramarte.