Bolsonaro quer acabar com as faculdades de filosofia e sociologia

26/04/2019 09:16 / Atualizado em 11/09/2019 12:05

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo pretende descentralizar os recursos da Educação voltados para faculdades de filosofia e sociologia para priorizar áreas que, na visão dele, “geram retorno de fato”, como enfermagem, veterinária, engenharia e medicina.

Presidente Jair Bolsonaro em reunião com o ministro Abraham Weintraub (Educação)
Presidente Jair Bolsonaro em reunião com o ministro Abraham Weintraub (Educação) - Marcos Corrêa/PR

Em um tuíte na manhã desta sexta-feira, Bolsonaro afirmou que a função do governo é “respeitar o dinheiro do contribuinte”, ensinar os jovens a ler, escrever e a fazer conta e depois incentivar “um ofício que gere renda para a pessoa”.

“Alunos já matriculados não serão afetados. O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”, afirmou o chefe do Planalto. “A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, acrescentou.

A proposta foi apresentada pelo ministro das Educação, Abraham Weintraub, durante transmissão ao vivo pelo Facebook.

O ministro não detalhou como isso será, mas disse que os alunos já matriculados nestes cursos não serão afetados e adiantou se espelhar no Japão, país que tomou medidas semelhantes na área da educação.

“O Japão que é um país que está tirando dinheiro público, do pagador de imposto, de faculdades para a pessoa que já é muito rica, como, por exemplo, filosofia. Pode estar filosofia? Pode, com dinheiro próprio”.