O único ministro do PSL, partido de Bolsonaro, é Marcelo Álvaro Antonio, acusado de se beneficiar de candidaturas laranjas em Minas Gerais.
A Polícia Federal já detectou indícios de que o ministro era chefe do “laranjal”.
Nesta segunda-feira, dia 6, a Folha joga mais um bomba no Governo Bolsonaro.
O coordenador da campanha eleitoral de Bolsonaro, Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, revelou à Folha.
Todo o repasse de dinheiro para as candidatas-laranja é de responsabilidade do PFL mineiro, comandado pelo atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
O pedido foi de dinheiro foi formalizado pelo comando do partido.
Gustavo Bebianno tem a documentação em mãos e vai entregar às autoridades.

Ele disse à Folha:

Em relação a Minas Gerais, não conheço qualquer das candidatas que formaram aquela chapa. Não sei quem são, e nunca sequer mantive qualquer contato com elas. Simplesmente desconheço. Esclareço que todos os pedidos de recursos efetuados para as mencionadas candidatas em questão foram feitos pelo próprio diretório de Minas Gerais”, diz Bebianno.

O esquema era simples: as candidatas recebiam o dinheiro, mas transferiam parte do dinheiro para o ministro, então candidato a deputado federal.