Deboche é a nova arma da Globo contra Jair Bolsonaro

28/01/2019 17:44

As Organizações Globo tem feito algumas das mais impactantes reportagens contra Jair Bolsonaro, sua família e seu governo.

Mas, além do jornalismo, eles estão usando uma nova arma: deboche.

Basta ver o mostrado em quadro humorístico domingo passado no Fantástico, usando discurso de Bolsonaro em Davos, na Suiça.

Debocharam também do cancelamento da entrevista coletiva que Bolsonaro daria em Davos.
As imagens das cadeiras vazias reservadas ao presidente e aos ministros Paulo Guedes, Sergio Moro e Ernesto Araújo foram misturadas com cenas de novelas da emissora. “Eles sumiram e deram a volta na gente”, diz a cena.

Outra “piada” da semana foi a declaração do novo presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues.
Ele, que será responsável pelo Enem, mostrou que não sabia o plural de cidadão.
Disse “cidadões” em seu discurso de posse.
No vídeo, Marcus é debochado como se estivesse no quadro soletrando, do programa de Luciano Huck.

https://www.youtube.com/watch?v=i3WyCfkCBBo&fbclid=IwAR1SLn63w1X3G-VGERKLloIfvrasd6LeGMhxoy_ZWZ2ogAjh3WghWfKGsoE

Já mostramos aqui os bastidores da guerra Bolsonaro e Globo.

Jair Bolsonaro deu inúmeros sinais de que, em seu mandato, as Organizações Globo seria abatidas.
Acenou com cortes de patrocínios.
Nos bastidores, montou uma aliança com Record, SBT e RedeTV para mexer no sistema de verbas publicitárias.
Pairam suspeitas de que a chegada da marca CNN no Brasil integre essa aliança. Os diretores da emissora são ligados ao bispo Edir Macedo. O empresário que comprou a marca é defensor de Bolsonaro.

Entrevistas exclusivas são dadas apenas à Record e SBT, com a garantia de docilidade das perguntas
Possivelmente ele se inspirou em Donald Trump que, brigando com os meios de comunicação, se ancorou na Fox News – lá, diga-se, não deu certo. A imagem do presidente americano desaba sem parar
Mas o que está acontecendo é exatamente o contrário: a TV está destruindo a imagem da família Bolsonaro e, assim, de seu governo.
Apenas fez o que sabe melhor fazer: fez jornalismo.
Assim como fazia com a gestão Lula e Dilma.
Eles mostraram as contas do senador Flávio Bolsonaro com movimentações quase impossíveis de serem explicadas.
Abriu uma porta do inferno para os Bolsonaro- os documentos do Coaf.