Dimenstein: a incrível Bolsa-Família da família Bolsonaro
Presidente disse que está no 'radar' dele colocar o filho Eduardo na chefia da chancelaria em Washington
Mesmo sem ter experiência, Eduardo Bolsonaro é, agora, cogitado por seu pai para ocupar o principal cargo diplomático no exterior: a embaixada em Washington (EUA).
Esse é apenas um detalhe de um fato: Bolsonaro criou a melhor Bolsa-Família para sua família, usando cargos públicos.
Chegou até a ter como funcionário fantasma em seu gabinete o filho Flávio, agora senador.
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Primo dos filhos do presidente, Leo Índio ganhou um cargo de confiança no Senado. Leonardo Rodrigues de Jesus —mais conhecido como Leo Índio assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Salário: R$ 23 mil mensais.
Graças a Bolsonaro, foram eleitos três filhos para vereador, deputado e senador –além, no passado, a própria mulher.
Quando se desgostou do comportamento da ex-mulher na Câmara dos Vereadores, ele fez o filho Carlos disputar com a própria mãe –e venceu.
Da lista dos 95 nomes cujos sigilos fiscais e bancários foram quebrados pela Justiça do Rio de Janeiro, 13 são parentes do presidente Jair Bolsonaro.
No documento, segundo a reportagem, constam os nomes de nove parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro e mãe de seu filho mais novo, Jair Renan. Além dos nove, outros três parentes de Ana Cristina ocuparam cargos no gabinete de Jair.
A própria Ana Cristina foi nomeada por Carlos Bolsonaro em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. As 13 contratações podem configurar nepotismo.
Para completar, lembremos o reconhecimento do ex-motorista Fabrício Queiroz de que parte do salário dos funcionários ia para ajudar “politicamente” Flávio Bolsonaro.
O próprio Bolsonaro tem uma boa renda pública: aos 33 anos saiu do Exército, com uma renda em torno de R$ 10 mil mensais. Agora tem direito também a aposentadoria como deputado e, depois, como presidente.