Dimenstein: a prova da desonestidade de site ligado a Bolsonaro

Essa é uma prova da desonestidade intelectual de um jornalista ligado ao presidente Jair Bolsonaro, editor do site “Terça Livre”.
Allan dos Santos dissemina uma mentira grosseira contra uma jornalista do Estadão: Constança Rezende.
A Fake News é baseada em um áudio em inglês: a jornalista teria admitido que o Estadão teria interesse em arruinar o presidente Bolsonaro, ao dar o furo sobre as contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.
Basta ouviu o áudio para ver que a repórter não falou nada disso: apenas disse que a reportagem poderia arruinar a imagem de Bolsonaro.
Qualquer pessoa que entenda um mínimo de inglês vai ver a mentira disseminada por Allan dos Santos.

Allan tem como foco atacar jornais e jornalistas que ele imagina serem de esquerda ou inimigos de Bolsonaro. O liberal e conservador Estadão está nesta lista.

Neste momento, ele se prepara para lançar uma revista online para se contrapor aos “inimigos” na mídia.

Está na fase de captação de recursos.

Segue assim a visão de seu guru pessoal, Olavo de Carvalho.

O jornalista é um dos dos líderes da vaquinha nas redes sociais para salvar Olavo de Carvalho.

Seguidor de Olavo de Carvalho, o jornalista Allan dos Santos postou em seu perfil a campanha para salvar o filósofo, atolado em dívidas.

Foi, então, compartilhado por Eduardo Bolsonaro, num movimento que atraiu o cantor Lobão.

Segundo Allan, masturbação queimaria neurônios (o que não se sustenta em nenhum estudo científico) e fumar não faz mal à saúde (o que se contraria milhares de pesquisas das melhores universidades do mundo).

Curiosamente, o guru Olavo de Carvalho também sustentava que cigarro não faria mal à saúde.

Mas não explica se haveria alguma relação entre o tumor que teve na traquéia e seu hábito de fumar.

É certeza, porém, que a campanha liderada pelo jornalista Allan tem ligação com a cirurgia de Olavo de Carvalho.

Não haveria problema algum em alguém atolado em dívidas recorrer a amigos ou mesmo fazer uma vaquinha pública.

Colapsos financeiros podem ocorrer com qualquer um: ainda mais quando envolve saúde.

Mas o que Olavo de Carvalho está fazendo é um golpe desonesto, associando suas dívidas a questões ideológicas.

Coloca-se como uma vítima da “esquerda” e do governo com seus impostos (o que soa bem para ouvidos liberais).

Deu um toque emocional ao falar da saúde.

Começa com a posição de vítima para sensibilizar os doadores: “acossados por uma rede internacional de caluniadores e difamadores, recebemos ainda uma cobrança monstruosa de despesas médicas e impostos”.

A história é simples: Olavo de Carvalho não fazia seguro-saúde, o que é uma temeridade para alguém mais velho, fumante e sedentário.

Até se orgulhava de não ter plano de saúde:

Ou seja, aconteceu o que qualquer pessoa sensata sabia: mais cedo ou mais tarde, a conta hospitalar iria fazer um estrago.

Fez: uma operação para retirada de um tumor num país em que a medicina é cara.

Sobre impostos, a suspeita é mais complicada.

Não se sabe se a dívida é apenas nos Estados Unidos.

Mas certamente é aqui no Brasil, onde Olavo de Carvalho omite declarações.

Esse documento acima mostra que o filósofo Olavo de Carvalho tem problemas com a Receita Federal.

Sua empresa – Olavo de Carvalho Produções – é classificada pela Receita Federal como inapta.
Motivo: omissão de declarações.
Outros documentos mostram que ele nem sempre omitiu declarações de renda.

O filósofo Olavo de Carvalho, Guru de Bolsonaro, informa que o endereço de sua empresa no Brasil ficaria na rua Duque de Caxias 80, em São Paulo – mais conhecida com a região da “Boca do Lixo” – no passado, misturavam-se ali drogas, quadrilhas e prostituição.

Mas uma visita ao prédio revela que não existe nenhuma empresa ligada ao filósofo.
Ou seja, um endereço falso.