Dimenstein: Bolsonaro cria mamata em nome de Deus para a Record
Uma das palavras preferidas de Jair Bolsonaro para desqualificar opositores é mamata.
É exatamente essa palavra que qualifica o passaporte diplomático para o bispo Edir Macedo, dono da Record, e sua esposa.
Qual a justificativa oficial?
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A atuação supostamente religiosa de Edir Macedo pelo mundo.
Ou seja, a mamata em nome de Deus.
Vai ser dado o mesmo privilégio para Silas Malafaia? Ou Olavo de Carvalho?
É justamente esse tipo de favorecimento pessoal que o brasileiro já não suporta: usar o poder para premiar amigos comunicadores ou políticos.
A situação se torna ainda mais complexa quando vemos que o passaporte diplomático ficou até barato se comparado com os gastos com dinheiro público na Record.
Notícia do site Antagonista.
O faturamento da TV Record junto à Secom subiu 659% no primeiro trimestre de 2019, segundo o UOL.
A emissora preferida de Jair Bolsonaro ganhou 10,3 milhões de reais.
Em segundo lugar, veio o SBT, com um faturamento de 7,3 milhões de reais – um aumento de 511%.
A TV Globo passou para o terceiro lugar, com 7,07 milhões de reais.
O lulismo já fez isso no passado, com os mesmos protagonistas.