Dimenstein: com o novo ministro da Educação, o besteirol continua

08/04/2019 14:10 / Atualizado em 11/09/2019 12:00

As primeiras indicações são de que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, vai manter o besteirol ideológico.

É um defensor de que existe um complô para implantar o comunismo: “marxismo cultural”.

Por esse teoria conspiratória, os marxistas estariam se infiltrando nas universidades, cultural e meios de comunicação para tomar o poder e acabar com a propriedade privada.

Cite um único partido com alguma força que defenda o fim da propriedade privada.

O PT ficou 16 anos no poder – e os empresários ganharam muito dinheiro.

Durante a Cúpula Conservadora das Américas (a qual nem os próprios conservadores ouviram falar), em dezembro, Weintraub disse que era preciso adaptar as teorias de Olavo para “derrotar a esquerda”.

Weintraub também disse que “é preciso vencer o marxismo cultural nas universidades e trabalhar para que o país pare de fazer bobagem”.

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub , indicado nesta segunda-feira para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro , reconduzirá à pasta ex-alunos do ideólogo de direita Olavo de Carvalho , demitidos pelo então ministro Ricardo Vélez.
De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto , o ministro também deverá exonerar militares colocado na área por seu antecessor.

A lista de exoneração é encabeçada pelo tenente-brigadeiro do ar Ricardo Machado Vieira, nomeado para o cargo de secretário-executivo do MEC há dez dias. Para o lugar deverá ser indicado Eduardo Melo, que havia sido exonerado por Vélez do posto de adjunto na Secretaria Executiva do MEC, no dia 11 de março.