Dimenstein: como o PSL humilhou e acovardou Jair Bolsonaro
Presidente estuda saída do PSL alegando insatisfação com os rumos do partido
No seu estilo de confronto, Jair Bolsonaro espalhou por todos os cantos que estava de saída do PSL.
Imaginou certamente um partido apavorado, de joelho, aberto a receber suas ordem e de seus filhos.
O resultado foi diferente: foi uma humilhação para Bolsonaro.
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O presidente do partido, Luciano Bivar, inverteu o jogo –e anunciou a saída de Bolsonaro. Uma humilhação.
Por que Bolsonaro se acovardou?
Simples: qualquer deputado que o seguisse para outro partido perderia o mandato.
É o que ele diz a lei: o mandato não é do deputado, mas do partido.
Ele iria perder seus parlamentares mais fieis – e sem ganhar nada em troca,
Bolsonaro teria de começar um partido do zero nas vésperas da eleição municipal.
Ou entrar num partido estruturado em que, mais uma vez, teria de brigar por seu controle.
O que se vê é o velho hábito de Bolsonaro: fala e pensa depois.
Na noite de ontem, ele disse que não disse o que disse.
E que só deixaria o PSL se fosse expulso.