Dimenstein: Datena contra Bolsonaro me deu medo, nojo e vergonha
“O hospital que o Bolsonaro está é da rRde D’Or também, né? Pois é, não pegou fogo”, disse o apresentador em tom de lamentação
Publiquei aqui na Catraca Livre, no início da madrugada de hoje, um artigo atacando o apresentador José Luiz Datena, por desejar que o hospital em que está Jair Bolsonaro pegasse fogo.
Não vou repetir os argumentos, até porque são óbvios. Basta ler aqui
Simplifico: se quisermos matar quem não gostamos, deixamos de ser uma sociedade em que se consegue viver com um mínimo de paz.
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Nunca haveria democracia.
Por isso, não gosto nada de Bolsonaro, mas tenho de respeitar seu cargo e apenas por ser um humano.
Não consegui pegar no sono por várias horas.
Cometi o erro de ler alguns das centenas de milhares de mensagens que chegavam.
Eu senti várias coisas: nojo, vergonha e, sobretudo, medo.
Uma grande maioria veio apoiar a imagem de Bolsonaro ardendo no hospital.
Não é diferente, vamos dizer, do que muita gente deseja e escreve sobre Lula.
Estamos virando uma nação de ódios – a ponto de um comunicador importante como Datena não perceber a gravidade da sua fala sobre o hospital.
Uma ódio, vamos reconhecer, estimulado pelo próprio Jair Bolsonaro e suas milícias, agora sentindo de volta um doença que ajudou a amplificar.
Quando na campanha, ele estimulou como símbolo a “arminha” não está falando em paz.
Quando trata trata adversários como inimigos ou produz inimigos imaginários apenas cria um clima de confronto.
Ninguém sai ganhando nesse ambiente selvagem, do qual Datena é, nesse momento, um símbolo.