Dimenstein: Facebook mostra jornalismo brasileiro que dá aula ao mundo
Quebrando o Tabu compartilha notícias voltadas ao respeito aos direitos humanos, cidadania, tolerância e diversidade
É das experiências mais extraordinárias de jornalismo em redes sociais não apenas do Brasil –mas no mundo.
São indicadores raros.
Muito menos pelo número de seguidores –a terceira maior do Brasil para sites de jornalismo – , mas pela reação dos leitores.
- Jornalista de afiliada da Globo é demitida após denunciar assédio
- Meu nome é Gilberto Dimenstein, mas pode chamar de Rachel Sheherazade
- Com produção de vídeos, Dimenstein ganha 7,6 milhões de leitores
- Google: Dimenstein ganha 7 milhões de leitores em apenas um mês
É a chamada taxa de engajamento: ou seja, o leitor se envolve.
Estou me referindo ao Quebrando o Tabu, cuja essência são notícias voltadas ao respeito aos direitos humanos, cidadania, tolerância e diversidade.
Por causa dessas posições, o projeto é um dos alvos preferenciais das milícias digitais.
Para entender o fenômeno é preciso, antes de mais nada, enfatizar que o “Quebrando o Tabu” não faz parte de um grupo de comunicação com diversas mídias como rádio, televisão, jornal.
É o caso de quase todos os sites da lista publicada pelo Facebook – excetuado a Catraca Livre, também independente.
Todo seu apoio vem das redes sociais.
Eles fizeram uma aposta em fidelizar um público –e superam todos em envolvimento do seu leitor. Ou seja, os leitores comentam, compartilham ou curtem.
Não são passivos.
Isso mostra como o jornalismo de baixo custo e independente consegue atingir leitores.