Dimenstein: Bolsonaro dá hoje um sinal de grave distúrbio mental
Para defender sua família, Bolsonaro brigou com Receita Federal, Ministério Público e Polícia Federal
Na manhã desta segunda-feira, 26, Bolsonaro não deu entrevistas aos jornalistas que estavam em frente ao Palácio da Alvorada.
Motivo: a imprensa não repercutiu, como ele gostaria, a “denúncia” que fez contra o jornalista Merval Pereira.
Bolsonaro o acusou de ganhar R$ 375 mil por uma única palestra ao Senac.
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Anunciou que não atenderia mais a imprensa se a notícia não fosse dada com destaque.
O problema: a notícia é mentirosa, o que pode ser comprovado em documentos.
Só um desequilíbrio psicológico explica como um indivíduo insiste em fazer os jornalistas publicarem uma informação mentirosa.
É mais um sinal entre tantos recentes.
Bolsonaro ofendeu a mulher de Macron, o presidente francês, com uma brincadeira machista.
Insinuou que, por trás das queimadas, estariam as ONGs ambientalistas.
Estimulou seu filho Eduardo a publicar um tuíte com teoria conspiratória, sustentando que as criticas dos veículos de comunicação estrangeiros sobre a Amazônica fazem parte de um plano, urdido dentro do Brasil, para derrubá-lo e colocar o general Mourão no poder.
Para defender sua família, Bolsonaro brigou com Receita Federal, Ministério Público e Polícia Federal –tirou o Coaf do Ministério da Justiça.
São sinais de alguém que vive em guerra com inimigos imaginários.
Como se sabe, paranoia é uma doença, a ser tratada com terapia e medicamentos tarja preta.