Entenda o que muda no Ministério da Educação
Principal destaque do Canal Meio são as mudanças no Ministério da Educação depois da demissão de Ricardo Vélez
Ao tomar posse ontem no MEC, Abraham Weintraub disse que vinha para “pacificar o ministério” e que quem não concordasse deveria ir embora. Sua pacificação envolve demitir todos os atuais secretários da pasta, exceto o de Alfabetização, Carlos Nadalim, ex-aluno de Olavo de Carvalho. Outra novidade é a volta de Sílvio Cecchi à subpasta de Regulação do Ensino Superior, cargo que ocupou no governo Temer. Cecchi é ligado ao MDB e ao lobby das faculdades particulares. (Folha)
Em entrevista, Weintraub negou ser do “bloco olavista” ou “caçador de comunistas”, mas embarcou em polêmicas, chamando o golpe de 1964 de “contrarrevolução” e dizendo que houve “regime de exceção”, e não ditadura. Defendeu ainda que famílias de alunos agressores percam benefícios como o Bolsa Família. (Estadão)
- Veja como Bolsonaro confiscar verbas das universidades impacta a Educação
- Entenda por que Milton Ribeiro deixou o Ministério da Educação
- UFRJ diz que redução no orçamento pode inviabilizar funcionamento
- Ministério da Educação divulga resultado do Sisu 2021
No apagar das luzes da gestão de Ricardo Vélez, os militares do MEC mudaram o polêmico decreto sobre a nova política de alfabetização, retirando as polêmicas defendidas por olavistas e criticadas por profissionais de educação. Resta ver como fica o decreto com a manutenção de seu mentor, Carlos Nadalim. (Estadão)