Época: Ex-padre confessa desvio de R$ 52 milhões da saúde do Rio
O ex-padre Wagner Augusto Portugal, braço direito do arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, colocou a Igreja Católica no radar da Lava-Jato, reacendendo o passado de escândalos da igreja fluminense.
Em delação premiada, Augusto Portugal confessou a participação no esquema que desviou R$ 52 milhões da saúde pública do Rio de Janeiro.
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A revista “Época” dessa semana conta como funcionava o negócio ilegal entre a organização social católica Pró-Saúde com o governo Sérgio Cabral.
De acordo com a reportagem, gastos exorbitantes com luxos dispensáveis e euros escondidos nas meias de um padre integram o histórico de falcatruas promovidas por religiosos cariocas
Segundo a “Época”, os “contratos com o governo fluminense chegaram a representar 50% do faturamento nacional da entidade, que cresceu de R$ 750 milhões, em 2013, para R$ 1,5 bilhão, em 2015”.
Ainda de acordo com a reportagem, a investigação corria em segredo, até o ex-governador Sérgio Cabral, que está preso, revelar na última terça-feira (26) o esquema ao juiz Marcelo Bretas.