Época: Joice Hasselmann não quer andar em carro oficial comum

Mais uma vez, Joice Hasselmann, a líder do governo no Congresso, se embaralha em explicações.

A revista Época descobriu que ela requisitou a Rodrigo Maia um carro blindado.

A prova do pedido está num ofício.

A revista procurou a deputada

Procurada, Joice deu duas respostas diferentes. Primeiro, afirmou que “a solicitação foi feita pela liderança, para cobrir as 20 horas por dia que trabalho”. Mas em seguida, disse: “Essa informação é furada. Não autorizei ninguém a pedir carro blindado, apesar de estar ameaçada”.

Joice tem provocado várias polêmicas.

Causou um tremendo desgaste para a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmmann, seus tuítes contra parlamentares do PPS e ao deputado Kim Kataguiri.
Revelou desequilíbrio emocional e falta de habilidade política.
Afinal, atacou parlamentares que apoiam a reforma da previdência.
Para se justificar, ela deu uma inacreditável ( literalmente) desculpa.
Quem escreveu os tuítes teria sido sua assessora.

Nota de Mônica Bergamo.

Joice comunicou aos colegas que fez mudanças em sua equipe. E que, a partir de agora, apenas ela administrará diretamente as redes sociais.

Joice, porém, nada falou sobre seus tuíte apoiando o golpe militar.

Detalhe: são muito diferentes ( radicalmente diferentes) de seus pensamentos passados.

“A partir deste ano, o Brasil irá comemorar o aniversário do 31 de março de 1964. A data foi incluída na ordem do dia das FFAA e cada comandante decidirá como deve ser feita. É a retomada da narrativa verdadeira de nossa história. Orgulho?? #Selva”

https://twitter.com/joicehasselmann/status/1110337819791249410

Vejamos o que ela ( ou, quem sabe, sua “assessora”, esvcreveu no passado)

Joice Hasselmann já se manifestou contra o golpe militar de 64
Créditos: reprodução/Twitter
Joice Hasselmann já se manifestou contra o golpe militar de 64

Em seguida, Joice disse que “a esquerda raivosa” estaria atacando ela e Bolsonaro por conta da comemoração do golpe de 64. O que ela não sabe é que não precisa ser de esquerda para detestar a ditadura. Precisa ser consciente, humano e educado.