Escândalo em escola de elite mostra o perigo de Danilo Gentilli
Um dos mais tradicionais colégios da elite brasileira – o Santa Cruz – está vivendo um escândalo.
É uma escola de altíssimo nível educacional, sempre preocupada com valores humanistas.
Seus alunos são convidados a fazer trabalhos comunitários para desenvolver um sentido comunitário.
Cerca de 30 alunos foram suspensos ou advertidos por bullying a um outro alunos que, traumatizado, decidiu sair da escola.
O aluno já vinha sendo assediado há algum tempo, mas o ataque maior ocorreu num acantonamento.
Os jovens foram vestidos com uma camiseta que ofendia a vítima.
Nota da Mônica Bergamo.
“O caso não envolveu agressão a aluno judeu e nem discriminação antissemita, embora ainda estejamos investigando o alcance dos atos”, disse o colégio, depois de questionado pela coluna. A escola afirma ainda que não identificou “nesse grupo qualquer apoio ou crítica a posições políticas”.
Esse tipo de ação é o que me leva atacar comunicadores irresponsáveis como Danilo Gentilli, que usam seu talento, inteligência e popularidade entre milhões jovens para ganhar audiência estigmatizando e ofendendo as pessoas.
Basta ver alguns de seus comentários sobre negros, gays, gordos ou judeus.
Como ele é visto como herói, passa ser exemplo.
Em um de seus filmes, ele elege como inimigo um diretor de escola que aboliu o bullying na escola.
Esse tipo de narrativa sustentada por inimigos do “politicamente correto” em nada ajuda – pelo contrário – a combater o preconceito e a violência na sociedade.
Prefiro ser o chato do politicamente correto do que me sentir conivente, em alguma medida, com a violência.
Comunicadores e educadores deveriam ter algo em comum: a palavra para construir e enriquecer, não empobrecer.