Estadão dá uma paulada no populismo de Bolsonaro
O recente relatório da ONG americana Freedom House faz um resumo das principais conclusões relativas ao estado da democracia em 2018.
Segundo o documento, o Brasil está entre os dez países em que houve “importantes acontecimentos” em 2018 “que afetaram sua trajetória democrática”, demandando, assim, “um especial escrutínio” em 2019.
Em sua justificativa, a ONG diz que “Jair Bolsonaro capturou a presidência com uma retórica baseada no desdém pelos princípios democráticos”.
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No estudo “Liberdade no Mundo – 2019”, que classifica os países como “livres”, “parcialmente livres” e “não livres”, o Brasil aparece no grupo dos “livres”, mas com degradação dos direitos civis e políticos, segundo revela o “Estadão” em seu editorial desta terça-feira.
“Diante desse cenário, abriu-se o caminho para os extremistas, pois ‘o centro político foi incapaz de dar soluções para a disrupção que esse processo causou”, diz o texto.
Segundo o jornal, “o discurso que vem cativando o eleitor frustrado é o que atribuiu às elites e à sua ‘velha política’ – leia-se, a democracia representativa liberal – a ‘erosão do padrão de vida dos cidadãos e das tradições nacionais’”.