Extinção de conselhos federais é acinte à sociedade
Na semana em que completou cem dias no cargo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um “pente fino” nos conselhos federais.
Esses grupos atuam com representados do governo e da sociedade civil para criar, executar e monitorar as ações de órgãos públicos e estatais.
Dezenas deles serão extintos a partir de 28 de junho.
- 8 cursos gratuitos sobre sustentabilidade e ESG
- Sintomas comuns de câncer de fígado que podem ser confundidos com indigestão ou outras condições mais simples
- Estes são os motivos pelos quais você deve parar de roer a unha
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
Para o governo, a extinção desses conselhos representa economia aos cofres públicos e o fim de vestígios das administrações petistas. Já que a maioria foi criado no governo Lula.
Para as colunistas da Folha Antonia Pellegrino e Manoela Miklos, o ministro Ónix Lorenzoni (Casa Civil) deixou isso claro ao afirmar que a maioria dos conselhos são “desnecessários, irremediavelmente esteados na ‘visão ideológica dos outros governos’ e amparados por um entendimento ‘deturpado’ da participação social”.
“Curioso é que o argumento nunca é usado para auxílios-paletó ou para auxílio-moradia para políticos. Esses gastos sempre cabem na tal da conta. Os conselhos, pilares da democracia brasileira pelos quais a sociedade lutou por décadas, é que estouram a conta”.