Globo: O oportunismo da bancada da bala com a tragédia de Suzano

Sem constrangimentos, a bancada da bala está usando o massacre de Suzano para capitalizar apoio da população à campanha armamentista.

Para jornalista Bernardo Mello Franco, do “Globo”, a “turma aproveitou a tragédia para faturar mais um pouquinho, explorando o choque e a comoção dos eleitores”.

 

O senador Major Olímpio (PSL-SP) abriu a porteira. Campeão de votos, ele disse no dia da tragédia que “se tivesse um cidadão com arma regular dentro da escola, professor, servente, um policial militar aposentado, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia”.

Foi seguido pelo clã Bolsonaro, que, para variar, só disse asneira.

O deputado Eduardo Bolsonaro comparou uma arma com um carro: “um pedaço de metal, que faz tão mal quanto um carro”.

Já o irmão Flávio Bolsonaro, que é senador, não ficou atrás: “o fracasso do malfadado Estatuto do Desarmamento”.

Se quiserem discutir o tema a sério, os parlamentares não precisam buscar lições fora do Brasil. Em janeiro, a professora Marilena Umezu escreveu, numa rede social, que o “porte de livros” era “a melhor arma para salvar o cidadão e a educação”. Ela foi a primeira a ser morta na chacina de quarta-feira”, escreveu o jornalista.