Globo: PF investiga Flávio Bolsonaro por lavagem de dinheiro

Mais uma bomba do jornal o Globo contra a família Bolsonaro.
Dessa vez, não tem nada a ver com o ex-motorista Fabrício Queiroz.
Mas com suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo Flávio Bolsonaro por seus negócios imobiliários com lucros supostamente estranhos.
A investigação da Polícia Federal resultou inquérito enviado à Procuradoria-Geral da República.

Trecho da notícia:

A possível conduta criminosa imputada ao senador está registrada em um despacho assinado pelo subprocurador Juliano Baiocchi. As suspeitas são de lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis e a declaração à Justiça Eleitoral do valor de um imóvel abaixo do seu preço real. Não há detalhes nos documentos sobre quais negociações de imóveis despertaram a suspeita de lavagem de dinheiro.

Ao abrir as suspeitas movimentações de contas de Flávio Bolsonaro, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) trouxe atenção para seus os negócios imobiliários.
Esses negócios certamente serão olhados com mais atenção acoplados às suspeitas sobre as conta.
Uma investigação da Folha induz o leitor a suspeitar que, por trás dos negócios imobiliários do senador, haveria acertos de lavagem de dinheiro.
Veja um trecho da reportagem da Folha.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) dividiu nos últimos 13 anos sua atividade parlamentar com atuação no mercado imobiliário.
Flávio entrou na política com um Gol 1.0, em 2002. Quinze anos depois, tem dois apartamentos e uma sala que, segundo a prefeitura, valem R$ 4 milhões. Ele realizou operações envolvendo 19 imóveis na zona sul do Rio de Janeiro e Barra.
A maior parte são 12 salas do Barra Prime, um prédio comercial. Todas foram vendidas para a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá. Ela adquiriu as salas de Flávio em novembro de 2010, 45 dias depois de o deputado ter comprado 7 das 12 salas.

Segundo os registros, o político lucrou com a operação pelo menos R$ 300 mil no curto período.

Em 2012, Flávio comprou no mesmo dia dois apartamentos diferentes. Nos dois casos, os ex-proprietários venderam os imóveis com prejuízo –pelo menos no papel– de ao menos R$ 60 mil. Pouco mais de um ano depois, Flávio lucrou R$ 813 mil com a venda dos mesmos imóveis, valorização de mais de 260%.

Resultado semelhante ele teve com um imóvel adquirido na planta em Laranjeiras.

Flávio o declarou à Justiça Eleitoral em 2014, por R$ 565,8 mil. Em 2016, informou o preço de R$ 846 mil. No fim daquele ano, a compra foi registrada em escritura, por R$ 1,7 milhão. Um ano depois, o revendeu por R$ 2,4 milhões.