Mais uma vez, Olavo de Carvalho, o guru de Bolsonaro, usa sua palavra preferida para fazer um ataque.

Dessa vez ao seu ex-afilhado Ricardo Vélez, com quem se diz agora distante.

Foi traído pelo Velez, mas, após ter sugerido que enfiasse o Ministério no cu, eu nunca mais disse uma ‘única palavra contra ele… Não gosto de entrar em fofocas ministeriais. Há milhares de Doras Kramers e Renans Caralheiros mais hábeis nesses sublimes assuntos do que eu.

Esse tipo de ataque ajuda a entender por que, segundo várias fontes, Vélez já estaria com a demissão acertada.

Mas a queda também prejudica a imagem de Olavo de Carvalho

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Ricardo Vélez era considerado por educadores como um dos piores ministros da Educação de que se tem notícia.
Não há registro de que o Ministério tenha se apresentado tão desorganizado e conflituado como agora na gestão de Bolsonaro.
O anúncio da jornalista Eliane Cantanhêde de que que o governo já decidiu demitir Vélez desgasta o governo, o presidente Bolsonaro e, em especial, o filósofo Olavo de Carvalho.

Foi de Olavo a escolha do ministro.
Nas últimas semanas, percebendo que seu afilhado já não tinha mais jeito e nem lhe era tão fiel assim, Olavo de Carvalho resolveu também bater em Vélez.
O núcleo militar do governo como Santos Cruz, Mourão, Augusto Heleno, entre outros, tem ojeriza ao filósofo, a quem consideram um charlatão irresponsável e desequilibrado.
Militares tinham uma base no Ministério da Educação, sempre em atrito com os discípulos de Olavo de Carvalho, muitos deles demitidos.
Durante audiência na Câmara dos Deputados, a fragilidade do ministro ficou ainda mais visível, por não saber mostrar um plano educacional.